sábado, maio 31, 2014

Das coisas que eu ainda odeio em você


Odeio esse seu sorriso torto
E como ele nunca é pra mim
Também confesso meu desconforto
Quando duvido dos motivos dele existir

Detesto seu olhar perdido
Simplesmente por querer encontrá-lo
E saber tudo que podia ser sentido
Tanto por mim, quanto por ti

Odeio essa sua indecisão
Porque de paradoxo já basta eu
Diga-me logo, sim ou não?
Cansei de não saber

Odeio tudo isso e muito mais
No fundo, amo tanto quanto odeio
(só não admitirei jamais!)
Ao menos, não em voz alta

Das coisas que eu odiava em você
Odeio em mim também
Acho que não é clichê
Mas nem quero mais saber

Parte de mim ainda tenta entender
Repasso tudo o que houve
Em vez de tentar esquecer
Quanta estupidez!

Não sei sobre o futuro
E já tentei esquecer o passado
Mas não consegui, eu juro
Só tenho uma certeza

Ainda não teve um final
Não sei como ele será
E nem qual seria o ideal
Cansei de adivinhar, um dia saberei

Assim como ouvi dizer,
Uma vez em uma canção,
“Então vamos viver
E um dia a gente se encontra”

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