Pequena bailarina, sonhadora e perdida
Cansada do seu viver
Marionete,
quase sem vida
Quer o que lhe faz mal
Tem certeza que de que pode sobreviver!
Uma pequena dúvida surge em sua cabeça
E sua vontade continua confidencial
Necessita do inexistente
A saudade a domina
Enquanto a nostalgia a consome
Como eram as coisas antigamente?
As luzes do palco se apagam,
e a pequena começa uma oração silenciosa
Os pés se movem nos tão conhecidos passos, sem qualquer tipo de sentimento
Como lutar contra a escuridão perniciosa?
Precisa do perdão universal,
mas ora, qual foi seu pecado?
A trilha sonora melancólica chega ao fim;
E ela poderá descansar, afinal.
Não gosto de me expor. Essa sou eu. Gosto da discrição, do silêncio da noite, e da ausência de pessoas. Apenas da ausência, não da solidão. Porque é nesses momentos que eu sinto a estranha necessidade de conversar com os que estão ao meu redor, e me exponho. Isso me faz rever meus próprios conceitos. No fim, chego a conclusão de que não vale a pena pensar no que nos forma. A metamorfose humana é contínua. Gosto de me expor, essa sou eu, e essa é minha realidade.

Nenhum comentário:
Postar um comentário