Aos céus queria subir
Fechou os olhos
E as estrelas pôde sentir
“Entre as nuvens!”
Era onde Joana queria estar
O mais alto que pudesse
Junto ao Sol poderia brilhar
Como um avião,
Joana decolou
E, mais alto do que nunca,
A menina sonhou
Raios e trovões
Eles lhe fariam companhia
Jamais lhe assustaram
Só lhe traziam nostalgia
A chuva não molhava seu cabelo
Estava alto demais para isso acontecer
Resolveu ignorar o pensamento
De que um dia teria que descer
Segundos, décadas ou milênios?
Perdeu a noção do tempo
E assim, bem aos poucos,
Desaprendeu a controlar o vento
Como uma nuvem que se desfaz
O sonho acabou
E tão rápido quanto subiu
Joana despencou.
Não gosto de me expor. Essa sou eu. Gosto da discrição, do silêncio da noite, e da ausência de pessoas. Apenas da ausência, não da solidão. Porque é nesses momentos que eu sinto a estranha necessidade de conversar com os que estão ao meu redor, e me exponho. Isso me faz rever meus próprios conceitos. No fim, chego a conclusão de que não vale a pena pensar no que nos forma. A metamorfose humana é contínua. Gosto de me expor, essa sou eu, e essa é minha realidade.

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