sexta-feira, dezembro 13, 2013
Ao som de Ícaro
Não nascera para aquilo
Viver presa era seu terror
Estava cada vez mais cansada
E acostumara-se com o rancor
A ideia surgiu
Do desespero que sentia
E ao som de Ícaro,
Achou que nunca mais sofreria
Com a música em seus ouvidos,
Ela decidiu voar
Dentro de pouco tempo
Estaria sobrevoando o mar
Longe demais de Apolo,
Percebeu que a música era aviso
Com o chão se aproximando,
Apagou-se o sorriso
Muitos a avisaram
Ela apenas riu
Agora era tarde
E o castigo a atingiu
Aquilo que lhe agradava
Agora era importuno
Não poderia mais se arrepender:
Foi abraçada por Netuno.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não gosto de me expor. Essa sou eu. Gosto da discrição, do silêncio da noite, e da ausência de pessoas. Apenas da ausência, não da solidão. Porque é nesses momentos que eu sinto a estranha necessidade de conversar com os que estão ao meu redor, e me exponho. Isso me faz rever meus próprios conceitos. No fim, chego a conclusão de que não vale a pena pensar no que nos forma. A metamorfose humana é contínua. Gosto de me expor, essa sou eu, e essa é minha realidade.

Nenhum comentário:
Postar um comentário