quinta-feira, março 07, 2013
(de)Gradação
A história tem início,
com todas suas cores a negrejar
Como um pesadelo infinito,
sem hora para acabar
Do sol, possuía o esplendor
Era tão óbvia sua cor!
Sorriso no rosto, flores na mão,
Alegria marota, leveza no coração
Menina-ocre, antiga amarelo
O que aconteceu?
É bem simples:
Viu desmoronar seu castelo.
Paradoxo esquecido
Observador
Falante, calmo, constante
Porém incolor
Tem surtos de tristeza,
o sorriso se apagou
Pequena descolorida
Sua cor está apodrecida
A escuridão agora é contínua,
todas as cores tem um fim
Sua personalidade tão ambígua
resolve desistir, enfim
Não sabe como se controlar
O desejo a consome
Abrem-se os olhos
E então tudo some.
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Não gosto de me expor. Essa sou eu. Gosto da discrição, do silêncio da noite, e da ausência de pessoas. Apenas da ausência, não da solidão. Porque é nesses momentos que eu sinto a estranha necessidade de conversar com os que estão ao meu redor, e me exponho. Isso me faz rever meus próprios conceitos. No fim, chego a conclusão de que não vale a pena pensar no que nos forma. A metamorfose humana é contínua. Gosto de me expor, essa sou eu, e essa é minha realidade.

Gente, que belo *-*
ResponderExcluirPessoas descritas através de cores <3